Os Homens e os Sistemas

A.R.Ribeiro · Narração por IA de Paulo (do Google)
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Sobre este audiolivro

Este livro examina a busca incessante por uma base de certeza que possa sustentar a felicidade e a paz de espírito em meio às mudanças e inseguranças da vida. As ciências, filosofias e religiões tentam encontrar essa base permanente, formulando princípios que reconciliem as flutuações e contradições da existência.  

A matemática, conhecida como ciência exata, é apresentada não apenas como um conjunto de números e fórmulas, mas como a expressão de princípios eternamente verdadeiros, análogos às leis éticas. A ética, assim como a matemática, possui uma exatidão imutável, onde cada ação tem uma consequência inevitável. Essa relação entre causa e efeito é comparada a uma harmonia matemática presente em todas as coisas.  

A obra revela que todas as ciências naturais têm um fundamento matemático, até mesmo a música. Certos tons musicais nunca variam em suas proporções relativas, e suas combinações produzem sempre os mesmos resultados. Essa precisão matemática é a pedra angular da ciência e a rocha sobre a qual santos e sábios encontraram descanso.  

A evolução humana é vista como um aprendizado contínuo das leis divinas, as quais são tão exatas quanto as leis matemáticas. Assim como uma criança na escola aprende lições com base em princípios permanentes, a humanidade progride em direção ao conhecimento da Justiça Divina, que é infalível e invariável. A Justiça Divina é a matemática espiritual que sustenta o universo.  

O livro argumenta que a certeza matemática da lei moral é a base segura sobre a qual podemos construir nossas vidas. As leis físicas e espirituais operam com a mesma infalibilidade, garantindo que ações semelhantes em circunstâncias semelhantes produzirão os mesmos resultados. Essa justiça ética fundamental é essencial para a estabilidade da sociedade. 

As desigualdades na distribuição de felicidade e sofrimento são explicadas como consequências precisas de ações passadas. O sofrimento é visto como resultado de erros e ignorância, mas também como uma oportunidade de aprendizado e crescimento. O princípio da Justiça Divina lança luz sobre porque bons podem sofrer enquanto maus prosperam, ressaltando a importância da perspectiva ao avaliar eventos da vida.  

A obra conclui que a justiça e o amor divinos são inseparáveis, ambos imutáveis e eternos. Somente ao alinhar nossas ações com esses princípios eternos podemos encontrar paz e segurança permanentes. A adesão ao bem e o abandono do mal conduzem ao conhecimento dessa base de certeza, proporcionando um refúgio seguro nas turbulências da vida.

A.R.Ribeiro.


Biblioteca do Novo Pensamento

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