O Evangelho de Tomé é uma obra religiosa que apresenta uma colecção de 114 ditos atribuídos a Jesus de Nazaré. Este texto é considerado um dos Evangelhos Apócrifos, e a sua origem e data exacta de composição são objecto de debate entre os estudiosos. No entanto, acredita-se que tenha sido escrito no século II d.C. e a sua importância reside no facto de ser uma das fontes mais antigas e completas dos ditos de Jesus.
A edição de retalho do Evangelho de Tomé tem uma tradução inglesa e é belamente ilustrada com imagens que remetem para os temas centrais do texto. Para além disso, a introdução e as notas de especialistas na matéria fornecem uma valiosa contextualização histórica e teológica do Evangelho. Esta obra é essencial para os interessados no estudo de textos religiosos e no conhecimento da figura de Jesus de Nazaré.
O autor do Evangelho de Tomé é desconhecido e tem sido objecto de debate entre os estudiosos religiosos. Alguns argumentam que o autor foi o apóstolo Tomé, mas esta teoria é geralmente considerada improvável pela maioria dos académicos. Em vez disso, acredita-se que o Evangelho de Tomé tenha sido escrito por um grupo de cristãos gnósticos, algures entre os séculos I e II.
O Evangelho de Tomé é uma das várias obras que foram descobertas em 1945 em Nag Hammadi, no Egipto, e é um dos textos gnósticos mais conhecidos. A comunidade gnóstica acreditava na busca do conhecimento espiritual e da iluminação pessoal, o que se reflecte na natureza dos ditos e ensinamentos do Evangelho de Tomé.
Em resumo, o autor do Evangelho de Tomé é desconhecido, mas acredita-se que tenha sido escrito por um grupo de cristãos gnósticos entre os séculos I e II.