Considerada a primeira obra de ficção científica da história, fazendo sucesso arrebatador desde 1818 até os dias de hoje, Frankenstein deu vida ao gênero do terror e influenciou diversas gerações desde então. Ao mesmo tempo, suscitou entre seus leitores a questão que reside no imaginário da humanidade desde suas origens: quão humano pode ser um monstro e quão monstro pode ser um humano?
O livro narra a história de Victor Frankenstein, um estudante de ciências naturais empenhado em descobrir o mistério da criação e que acaba por construir um ser humano – ou monstro? – em seu laboratório. Escrita entre os anos de 1816 e 1817, quando a autora tinha apenas dezenove anos, a primeira edição da obra foi publicada em 1818 de maneira anônima. Posteriormente, o livro foi revisado e republicado em 1831 – edição esta que conta com introdução da autora e é considerada a versão definitiva. E é essa a versão que a Editora Excelsior traz para seus leitores em versão premium, digna de uma obra-prima.
Mary Wollstonecraft Godwin nasceu em 30 de agosto de 1797, em Londres, na Inglaterra. Filha do filósofo William Godwin e da escritora Mary Wollstonecraft, casou-se aos 19 anos com o também escritor Percy Bysshe Shelley, de quem adotou o sobrenome.
Foi em uma noite de tempestade à beira do lago Genebra, no verão de 1816, que surgiu a iniciativa que resultaria em sua obra-prima, que permaneceria um clássico mesmo séculos depois. Mary, junto a seu marido Percy, Lord Byron e John William Polidori embarcaram num desafio para animar a noite chuvosa: cada um deveria escrever um conto de terror. Foi daí que resultou Frankenstein.
Mary Shelley teve uma vida dedicada à literatura, fosse se ocupando da publicação das obras de seu pai e do marido, inspirando-se no legado de sua mãe ou mesmo escrevendo seus próprios livros e artigos.