Em seu romance de estreia, o sueco Niklas Natt och Dag cria um retrato vívido da sombria Estocolmo do final do século XVIII. Estamos no outono de 1793. Logo pela manhã, ainda de ressaca, o sentinela Mickel Cardell é alertado sobre um corpo que foi encontrado flutuando nas águas fétidas do lago da Ucharia. Os esforços para identificar o cadáver totalmente mutilado são confiados ao incorruptível advogado Cecil Winge, que pede a ajuda de Cardell para resolver o caso. O tempo, no entanto, é curto: a saúde de Winge é frágil, a situação política do país, instável e, pelas esquinas, proliferam paranoia, violência e conspirações.
Winge e Cardell mergulham nas sarjetas de um mundo brutal de ladrões, mercenários e aristocratas corrompidos. De um filho de fazendeiro percorrendo um caminho traiçoeiro ao procurar fortuna na capital a uma jovem órfã enviada para uma casa de correção por um pároco impiedoso, a complexa investigação passará pelas muitas camadas de uma sociedade corrupta. Ricos e pobres, bons e maus, vivos e mortos: o cadáver retirado do lago pode comprometer e fundir todos esses mundos.
Ousado e brilhante, 1793 é um noir histórico eletrizante que, a cada página, torna-se ainda mais perturbador.
NIKLAS NATT OCH DAG, nascido em 1979, tem forte conexão com a história de seu país, sendo descendente da mais antiga família da nobreza sueca ainda viva. 1793, seu romance de estreia, foi vendido para 35 países e ganhou prêmios importantes como o de melhor ficção estreante da Academia Sueca de Escritores de Ficção Policial, em 2017, e o Livro do Ano da Suécia, no ano seguinte. O autor mora em Estocolmo com a esposa e os dois filhos.