A Fraternidade

O texto enfatiza a importância de ouvir a voz interna de Deus, que fala através do coração, diferenciando-se da voz do ego, que é egocêntrica e temerosa. A voz de Deus promove amor, fé, esperança e serviço aos outros, enquanto a voz do ego busca benefícios próprios e usa enganos.  

Para discernir entre essas vozes, é essencial permitir que o Amor governe o coração e reconhecer que a verdadeira voz de Deus se preocupa com o bem dos outros. O texto aconselha seguir o exemplo de Jesus, que ensinou o serviço amoroso e a renúncia ao ego.  

A verdadeira voz de Deus não oferece poder ou conhecimento por atalhos, e qualquer ensinamento que pareça fazer isso não é divino. A voz de Deus é cheia de amor e leva à união com o divino, enquanto a voz do ego busca separação e controle.  

Quando uma oportunidade de serviço ressoa profundamente e provoca uma resposta alegre, é um sinal claro da voz divina convocando para a obra designada. Se a resposta for apatia ou falta de interesse, a mensagem não é para você. Uma resposta inicial de alegria, mesmo seguida por dúvidas, pode ser um teste de prontidão para o serviço divino. 

O texto afirma que todos os chamados externos preparam a personalidade para o plano divino. Quando o ego é superado, Deus revela o verdadeiro chamado, puro e desinteressado, focado no serviço aos outros. Aqueles que obedecem ao chamado de Deus se tornam parte de uma fraternidade maior, unida pelo propósito divino.  

O texto convoca a uma nova era de serviço altruísta, guiada pelo Cristo interior. Somente aqueles que se dedicam ao serviço podem seguir a verdadeira voz divina. A importância de reconhecer e unir-se a outros trabalhadores no serviço divino é enfatizada, assim como a necessidade de liderança e organização para realizar a vontade de Deus na Terra.  

O texto também fala sobre a realidade da Fraternidade Espiritual, uma força poderosa que transcende o ideal, composta por figuras bíblicas e almas justas que continuam a trabalhar no Reino Espiritual, inspirando e guiando a humanidade. Esta fraternidade é baseada no amor, elevação e bênção mútua. 

O autor critica líderes espirituais que se esqueceram de sua missão e dependem do apoio material, convocando-os a se unir a outros movimentos espirituais. O chamado final é para todos se alinharem com a Fraternidade Maior, promovendo justiça e amor na Terra.

O texto explora ainda a dualidade dentro do homem, influenciado por forças superiores e inferiores, e como o egoísmo é uma grande fonte de mal. Ao focar no amor e na união com a Consciência Divina, é possível libertar-se do mal e das ilusões da mente.  

Por fim, o livro convida à autoconsciência e à busca pelo amor divino para combater o mal interno e externo, destacando que o "Reino dos Céus" está dentro de cada indivíduo. Esta busca é comparada a explorar uma casa circular com várias camadas de consciência, com uma câmara interna representando a unidade com Deus.  

Aqueles que encontraram este Reino interior fazem parte de uma fraternidade espiritual que trabalha para trazer o céu à terra, unindo a consciência humana à divina. 

A.R.Ribeiro.

Biblioteca do Novo Pensamento