A barca de Gleyre

· Globo Livros
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Livro eletrónico
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Acerca deste livro eletrónico

 Lançado em 1944 e republicado em dois tomos nas suasObras completas, este volume compila cerca de quarenta anos da correspondência ativa de Monteiro Lobato com Godofredo Rangel.

Um dos mais extensos testemunhos epistolares de que se tem notícia no país mostra toda uma trajetória de vida, da fase inicial dos sonhos e das utopias juvenis ao desencanto da velhice, passando pela maturidade das lutas, conquistas e projetos realizados.

As cartas começam quando ambos ainda eram estudantes na Faculdade de Direito de São Paulo, traçando um painel dos costumes e mentalidade que atravessam a chamada República Velha e terminam durante o governo Dutra, em 1948.

As linhas remetidas do Vale do Paraíba, do Rio de Janeiro, de São Paulo, de Taubaté, de Santos e até de Nova York, onde Lobato trabalhou de 1927 a 1930 como adido comercial no consulado brasileiro, ecoam uma inquestionável paixão pela literatura, além de registrarem reflexões sobre os principais acontecimentos do período.

Natural de Três Corações (MG), autor de contos e romances, Godofredo Rangel não alcançou a celebridade do companheiro, mas a ele serviu de contraponto e apoio, incentivando-o a escrever e opinando sobre seus textos.

Se a correspondência versa sobre assuntos variados, de ambições profissionais a debates políticos e problemas socioeconômicos, o tema central é a literatura. Consciente do seu valor como fonte de memória histórica, em 1943, após alguma insistência, Rangel convence o companheiro a publicá-las. Destrocam o conjunto de cartas que Lobato organiza e envia a Edgard Cavalheiro, responsável por transformá-las em livro, lançada no ano seguinte pela Companhia Editora Nacional. Agora, trazendo de volta o valioso painel da época, a presente edição vem enriquecida de índice onomástico.

Classificações e críticas

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Acerca do autor



José Bento Monteiro Lobato
nasceu em Taubaté, interior de São Paulo, em 18 de abril de 1882. Formou-se em Direito na Faculdade do Largo São Francisco, mas abandonou a profissão. Foi escritor, jornalista, tradutor, editor e empresário. Além disso, fundou sua própria editora. Publicou dezenas de livros para adultos e crianças.

Em 1920, lançou seu primeiro livro infantil, A menina do narizinho arrebitado, que alcançou imenso sucesso. A partir daí, começaram a nascer as histórias do Sítio do Picapau Amarelo. Lobato criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. Muitas vezes, usava também elementos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema. Escreveu ainda livros que falam de história, geografia e matemática, tornando-se pioneiro na literatura paradidática.

Lobato faleceu em São Paulo, em 4 de julho de 1948. É considerado o pai da literatura infantil no Brasil.

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