A mulher de Gilles

· Carambaia
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Enredo de paixão, ciúme e sensualidade inédito no Brasil revela obra-prima de autora belga admirada por Simone de Beauvoir

Um dos grandes temas da literatura, o adultério, recebe em A mulher de Gilles um tratamento delicado e pungente, com ponto de vista marcadamente feminino. Inédita no Brasil, a autora belga de Madeleine Bourdouxhe (1906-1996) foi uma militante pelos direitos da mulher e citada por Simone de Beauvoir em sua obra mais célebre, O segundo sexo.

No simples mas surpreendente enredo, Gilles se aproxima de Victorine, irmã de sua esposa Élisa, enquanto o tempo de Élisa é consumido pelos cuidados com as filhas gêmeas e por uma gravidez adiantada. Movida pela desconfiança, Élisa tem suas suspeitas confirmadas, mas assume uma posição inesperada. Conforme a trama avança, a complexidade das ações e sentimentos dos personagens caracteriza o romance como uma verdadeira obra-prima no tratamento do ciúme, da paixão, do desejo.

"A alegria de amar está condenada à angústia de se extinguir", escreve, no posfácio, Michel Thorgal, pseudônimo de Raoul Vaneigen, um dos ideólogos dos protestos de maio de 1968 na França. Quanto a essa angústia, a história da protagonista toma contornos sociais. "Tudo é disposto pela sociedade para que a parte essencial da vida tenha cor de doença e de morte."

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Madeleine Bourdouxhe nasceu em Liège, a terceira maior cidade da Bélgica. No início da Primeira Guerra Mundial, ela e a família mudaram-se para a França, passando por várias localidades até se estabelecerem em Paris. Em 1918, com o fim do conflito, voltaram a viver na Bélgica. A futura escritora estudou filosofia na Universidade Livre de Bruxelas e trabalhou como secretária vitalícia da Libre Académie de Belgique (Fondation Picard). Em 1927, casou-se com o professor de matemática Jacques Muller, vínculo que se manteve até a morte dele, em 1974.

A filha do casal nasceu em 1940, no mesmo dia da invasão da Bélgica pelos alemães. Durante a Segunda Guerra, Bourdouxhe dissociou-se da editora Gallimard e se recusou a publicar seus livros por editoras que colaborassem, de alguma forma, com os ocupantes nazistas. A autora fez parte da Resistência belga e, numa segunda temporada em Paris, conviveu com os escritores Simone de Beauvoir, Raymond Queneau, Paul Éluard e Jean-Paul Sartre e os pintores René Magritte e Paul Delvaux. Em 1943, publicou o romance À la recherche de Marie, também analisado por Beauvoir.

Além dos livros citados, Bourdouxhe publicou, entre outros, Sous le Pont Mirabeau (1944) e Les temps passés (1956). Na década de 1980, ocorreu um interesse renovado por sua literatura, resultando em reedições e traduções de sua obra. Nas últimas décadas, o fenômeno se repetiu fora do espaço francófono, ao ter sua obra vertida para o inglês.

A autora não se importava muito em manter uma carreira literária. "Coloquei o prazer de me expressar de acordo com meus sentimentos bem acima da preocupação em ser publicada", disse. "Uma vez o livro escrito, eu deixava de me interssar por ele." Seu primeiro romance, Vacances, nunca chegou a vir a público. E A mulher de Gilles foi lançado por insistência do cultuado editor e escritor Jean Paulhan, que se entusiasmou ao lê-lo.

Madeleine Bourdouxhe morreu em Bruxelas em 1996, de causas naturais.

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