Asas

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Repleto de sutilezas, com uma narrativa veloz e feita de cenas curtas e sem subterfúgios, Asas é considerado o primeiro romance de coming-out do mundo

Franco e afirmativo, Asas foi o primeiro romance russo a tratar abertamente da homossexualidade e tornou-se um dos textos-chave da história da literatura queer. A obra foi publicada em 1906 e obteve notoriedade imediata – enquanto os críticos conservadores rejeitavam sua ousadia, grande parte do público passou a admirar seu autor, Mikhail Kuzmin.

Com ares de romance de formação, o enredo tem como protagonista o jovem Ivan Smúrov, ou Vánia, que sai do interior para estudar em São Petersburgo, onde vai morar com a família de um tutor e é introduzido num ambiente da classe alta culta. Nele se destaca Stroop, homem refinado e desenvolto, que não esconde a natureza de sua relação com outros homens e se tornará uma espécie de mentor, ao mesmo tempo temido e admirado pelo rapaz. A narrativa veloz de Asas, feita de cenas curtas e sem subterfúgios, abriga diversos personagens que constroem uma polifonia de ideias e pontos de vista sobre temas como a beleza, a moral e a sensibilidade.

Par autoru

Mikhail Kuzmin (1872-1936) nasceu em Yaroslavl e cresceu em Saratov, ambas no Centro-Oeste da Rússia e às margens do rio Volga. Filho de família nobre, ele se mudou aos 12 anos para São Petersburgo, onde teve aulas de música com o compositor Nikolai Rimsky-Korsakov. Tornou-se uma figura pública depois de publicar uma coletânea de poemas em 1905 e em seguida Asas, em 1906, além de uma série de canções. Kuzmin passou a frequentar a elite cultural russa e a viajar regularmente para o exterior, fazendo amizades com artistas como o coreógrafo Sergei Diaghilev, o poeta Aleksandr Blok e o diretor de teatro Vsevolod Meyerhold. Suas obras musicais, como a opereta Zabava, também lhe trouxeram fama.

Sokolov nota no posfácio que a homossexualidade era aceita com relativa tranquilidade na Rússia na virada do século XIX para o XX, em contraste com os anos soviéticos pós Stálin e o atual regime de Vladimir Pútin. Kuzmin teve alguns relacionamentos estáveis – com o aristocrata poliglota Georgy Chicherin, por exemplo – que não foram mantidos em segredo. Passou por uma fase de intensa criatividade depois da Revolução de 1905 (que tirou poder do tsar e abriu caminho para a revolução bolchevique de 1917) até meados da década de 1920, quando começou a ser constrangido pelo Estado. Além de ficção, Kuzmin escreveu poesia, teatro e ensaios, e deixou um diário que se tornou notório quando o escritor voltou a ser publicado na Rússia, na década de 1970. Nos últimos anos de vida, ele se dedicou à tradução de autores como Dante e Shakespeare.

De início, o escritor se aproximou do simbolismo e dos poetas dessa vertente, mas a partir de 1910 vinculou-se ao acmeísmo, que pregava o retorno à "bela clareza", título de um ensaio publicado naquele ano. Depois do fim da União Soviética, em 1991, a obra do escritor ganhou várias edições.

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