lumbung: contos de mutirão

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· Dublinense
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Sete escritores, sete países, sete olhares sobre um tema universal Descubra lumbung, palavra indonésia para um celeiro de arroz onde o excedente da colheita é armazenado para proveito comum, mas que, nesta coleção de contos, simboliza trabalho coletivo, esforço conjunto. Aqui, lumbung também é tequio, auzolan, mutirão, ubuntu. E é através dessa mistura de vozes e culturas que este livro celebra a diversidade e o senso de que vivemos em comunidade. Este livro é um projeto coletivo. lumbung: contos de mutirão é um esforço de editoras de diferentes países que nasce do documenta fifteen, evento artístico alemão que, na sua edição de 2022, é dirigido pelo coletivo artístico ruangrupa, da Indonésia. Nele, lumbung – palavra indonésia que se refere a um celeiro de arroz comunal – é não só o tema, mas o conceito estruturante que deve nortear sua organização. Daí surge a ideia de diferentes editoras criarem, conjuntamente, uma publicação que fale de coletividade nas suas próprias culturas. São contatadas e integram o projeto, então, com coordenação da consonni, uma editora espanhola, a alemã Hatje Cantz, a mexicana Almadía, a basca Txalaparta, a árabe Al-Mutawassit, a indonésia Marjin Kiri, a nigeriana Cassava Republic Press e a brasileira Dublinense. Para cada língua, cria-se uma abordagem literária singular sobre o tema proposto: Mithu Sanyal, em alemão, Yásnaya Elena Aguilar Gil, em espanhol, Uxue Alberdi, em euskera, Nesrine Khoury, em árabe, Azhari Aiyub, em indonésio, Panashe Chigumadzi, em inglês, e Cristina Judar, em português. O conjunto dos textos traduzidos – uma ação também ela coletiva, de troca e diálogo entre dezenas de tradutores, editores e revisores – é preparado simultaneamente por todas as editoras, que ficam também responsáveis por publicá-lo todas no mesmo momento em seus países. Tem-se, assim, esta obra única e múltipla, que, em diferentes línguas, com projetos gráficos distintos, em variados cantos do mundo e encontrando diferentes leitores em contextos específicos, torna-se um exemplo concreto e vivo daquilo que se pretende retratar nas páginas deste livro.

About the author

Harriet Brown foi o nome que a atriz sueca Greta Garbo escolheu para abandonar o mundo do cinema e ficar reclusa em seu apartamento de Nova Iorque nos anos quarenta. Além disso, Harriet Brown deu nome a ativistas pelos direitos das mulheres e a ativistas antirracistas, assim como a muitas outras acionadoras de começos que homenageamos. documenta fifteen, ruangrupa e consonni se escrevem em minúsculas, assim como harriet c. brown. Usamos este pseudônimo como uma entidade coletiva formada pela diversidade de corpos da consonni e pelas pessoas envolvidas na equipe artística do documenta fifteen. É um ser-em-comum, um ser literário. harriet c. brown é um corpo lumbung, que resgatamos agora como prática de comunidade para fabricar o presente e transformá-lo em corpo textual.

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