SANTA CATARINA DE SENA nasceu em Siena (Itália), em 25 de março 1347, filha de Jacopo Benincasa e Lapa di Puccio de Piacenti. Aos seis anos, teve sua primeira visão: Cristo glorioso, acompanhado pelos apóstolos Pedro e Paulo, e pelo evangelista João. Aos sete anos, faz voto de consagração perpétua a Deus, mas a família desejará que ela se case. Vendo a obstinação da filha, a mãe a obriga a servir como doméstica. Um dia, o pai a surpreende em oração com uma pomba pousada em sua cabeça. Decide então deixá-la livre para viver sua vocação. Em 1363, torna-se terciária dominicana, levando uma vida de oração e penitência. Aos vinte anos, aprende a ler e recebe o anel do matrimônio místico com Jesus, dita a primeira carta e dá início a sua atividade caritativa. Em 1371, começam a chegar seus primeiros discípulos, chamados "caterinati". Em 1371, começa a enviar cartas a personalidades importantes do mundo político. Em 1375, viaja a Pisa e a Lucca, para convencer os líderes das cidades a não aderirem à liga antipapal. No mesmo ano, recebe os estigmas. Em 1376, viaja para Avinhão (França), onde convence o papa Gregório XI, então exilado, a voltar a Roma. Falece em Roma, em 29 de abril de 1380, com apenas 33 anos, consumida em seu amor pela Igreja durante o cisma do Ocidente, defendendo a legitimidade da eleição de Urbano VI, boicotado pelo colégio cardinalício, que então elege um antipapa, Clemente VII. Em 1970, Paulo VI a proclama doutora da Igreja e João Paulo II, em 1999, copadroeira da Europa.