Catarina de Medici

¡ Crítica Portugal
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Poder, estratÊgia, paixÃŖo e vingança

ÓrfÃŖ desde a infÃĸncia, herdeira de um nome antigo e de uma vasta fortuna, Catarina de MÊdici foi educada na corte Florentina. Com apenas 14 anos, o seu tio, o Papa, casa-a com o futuro rei Henrique II de França, mas este sÃŗ tem olhos para a sua bela amante, Diane de Poitiers, que humilhava a jovem continuamente.

Em 1559, apÃŗs a morte do seu marido, num duelo em Paris, Catarina vÃĒ-se empurrada para o centro do turbilhÃŖo da política francesa. Com o país dilacerado por conflitos, a viÃēva de quarenta anos e rainha-mÃŖe tornou-se a figura mais importante de França durante os trinta anos seguintes. Depois de tentar promover a tolerÃĸncia religiosa, viu-se forçada a adotar mÊtodos extremos enquanto lutava pela sobrevivÃĒncia do legado do seu marido e pelo direito real dos seus filhos. Isto levou ao infame Massacre de SÃŖo Bartolomeu, em 24 de agosto de 1572, quando milhares de protestantes franceses foram chacinados.

ContemporÃĸnea e, por vezes, aliada de Isabel I de Inglaterra, Catarina foi uma excelente estratega política e uma conspiradora implacÃĄvel. Apesar de ser considerada por muitos como uma intrusa, e de nÃŖo ter uma base de poder natural prÃŗpria, governou França com toda a determinaçÃŖo pelos seus filhos, trÃĒs dos quais se tornaram reis de França, incluindo um que casou com Maria, rainha da EscÃŗcia. O amor obsessivo pelos seus filhos foi o seu ponto fraco e acabou por se tornar uma ameaça às suas grandes ambiçÃĩes para a França.

Retratada pela HistÃŗria como uma mulher sem escrÃēpulos, apelidada de ÂĢRainha NegraÂģ, a historiadora Leonie Frieda traz-nos, nesta extraordinÃĄria biografia, uma visÃŖo diferente, de uma política inteligente, astuta e determinada. A HistÃŗria da Rainha que mudou França.

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