Clara dos Anjos

· Autêntica infantil e juvenil
5,0
6 avaliações
E-book
176
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Sobre este e-book

Filha de um carteiro e de uma dona de casa, Clara dos Anjos, jovem mulata do subúrbio carioca de Inhaúma, fica conhecendo Cassi Jones, rapaz de família rica e socialmente bem posta, numa roda de viola na casa de seus pais. Conquistador, sem caráter, Cassi é famoso por seduzir mulheres casadas e moças humildes, engravidando-as e destruindo suas vidas. Mesmo sabendo disso, Clara acaba se envolvendo com Cassi. Nesse relacionamento, a jovem é vítima da discriminação que cria um enorme fosso entre sua família negra e suburbana e a família branca e abastada de Cassi Jones. Tendo como pano de fundo a vida nos subúrbios cariocas, Clara dos Anjos, concluído em 1922 e publicado em livro, pela primeira vez, em 1948, retrata a realidade brasileira do início do século XX e é uma denúncia contundente – com foco na discriminação da mulher negra e pobre que era seduzida e abandonada – da desigualdade social, do preconceito racial, da divisão de classes que ainda hoje, quase um século depois, ocorrem no Brasil.

Classificações e resenhas

5,0
6 avaliações
Todo mundo me chama de Japa
20 de setembro de 2019
Amei o livro mas odiei o Cassi kkk
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Ana celis Perna
10 de junho de 2018
Uma história linda. Amei.
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Um usuário do Google
20 de abril de 2018
E lindo esse livro
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Sobre o autor

Lima Barreto Afonso Henriques de Lima Barreto, escritor e jornalista brasileiro, nasceu no Rio de Janeiro em 1881 e faleceu também no Rio, em 1922, aos 41 anos de idade. Filho de pais pobres, ficou órfão de mãe aos 6 anos. Fez o curso secundário no Colégio Pedro II e o curso de Engenharia, até o 3o ano, na Escola Politécnica. Quando seu pai enlouqueceu, em 1903, abandonou os estudos para trabalhar e sustentar a numerosa família. Trabalhou como escrevente copista (amanuense) na Secretaria de Guerra. Para aumentar a renda, escrevia textos para jornais cariocas. Militante na imprensa socialista da época, simpatizava com o anarquismo, movimento social dos séculos XIX e XX (primeira metade), segundo o qual a sociedade existe de forma independente e contrária ao poder do Estado, que considera dispensável e até nocivo à criação de uma autêntica comunidade humana. Escreveu romances, sátiras, contos, textos jornalísticos e críticas. Num estilo enxuto, coloquial e fluente, suas obras criticam as grandes injustiças sociais; mostram o ponto de vista do humilhado, a violência dos brancos contra os negros; dão voz à população da periferia das grandes cidades, transformando-o no precursor da literatura de temática negra no Brasil. Enfrentou a pobreza, o preconceito racial, o alcoolismo e a depressão, essa que o levou a ser internado algumas vezes em hospícios. Ainda assim, e tendo vivido pouco, tornou-se um dos maiores autores brasileiros de todos os tempos. Além de Clara dos Anjos (1948), escreveu obras-primas como Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909), Triste fim de Policarpo Quaresma (1915) e Os bruzundangas (1923).

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