D. Quixote II

· Editora 34
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Acerca deste livro eletrónico

A nova série de aventuras narrada na continuação da obra, publicada em 1615, começa com o fidalgo recaindo em sua loucura cavaleiresca ao saber que suas primeiras andanças foram contadas em livro - e um livro de grande sucesso! Sempre ao lado de Sancho Pança, ambos intrigados (e envaidecidos) com sua condição de personagens literários, D. Quixote se depara com vários leitores de sua história, muitos deles querendo ver sua loucura em ação, em cenários armados sob medida. Com isso, a situação se inverte: se antes D. Quixote projetava suas fantasias literárias na realidade, agora elas estão no mundo, por obra de seus leitores. Nesse cenário inquietante, a loucura de D. Quixote mostra novos alcances e Sancho sofrerá estranhas metamorfoses. No episódio mais famoso do volume, o lavrador sábio-tonto é posto à prova à frente de um governo fictício, que ele leva tão a sério que surpreende até os inventores da brincadeira. Este volume traz ainda o ponto máximo da ironia cervantina, ao dialogar com sarcasmo com uma certa continuação pirata de D. Quixote publicada pouco antes. É no salto entre o primeiro e o segundo Quixote que Cervantes virou a literatura do avesso, lançando num novo patamar o grande jogo do qual todos escritores e leitores participamos. O engenhoso cavaleiro D. Quixote de La Mancha, segundo volume da obra-prima de Cervantes, agora em formato de bolso, com preço acessível e conteúdo da melhor qualidade: além da premiada tradução de Sérgio Molina, ambos os volumes são apresentados por elucidativos ensaios de Maria Augusta Vieira, a maior autoridade brasileira em Cervantes.

Acerca do autor

Acredita-se que Miguel de Cervantes tenha nascido em 1547, em Alcalá de Henares, perto de Madri. Apesar do gosto pelas letras, tenta a sorte alistando-se numa companhia de soldados. Em 1571 participa da célebre batalha de Lepanto, quando perde a mão esquerda. Em 1575 o navio em que viaja de volta à Espanha é aprisionado pelos turcos e conduzido para Argel, onde permanece preso por cinco anos à espera de resgate. Começa então a redigir a composição pastoral A Galateia, publicada anos depois. De regresso à Espanha em 1580, vive em Valência, Madri e Toledo. Em 1584 casa-se com Catalina de Salazar, arrumando em seguida um trabalho como comissário na coleta de impostos, o que lhe acarreta suspeitas na prestação de contas e três prisões; uma delas em Sevilha, onde teria concebido o D. Quixote. Em 1601 a corte muda-se para Valladolid, e Cervantes transfere-se para lá com a família em busca de favores. Publica o D. Quixote em 1605, obra que teve um sucesso imediato, sendo reimpressa seis vezes naquele ano. Em 1613 lança suas Novelas exemplares, e em 1615 a segunda parte do Quixote. Nesse meio-tempo edita o livro de poemas Viagem do Parnaso (1614) e Oito comédias e entremezes (1615). Em 1616 ingressa na Ordem Terceira de São Francisco, com votos de pobreza e humildade, e morre em 22 de abril desse ano, em Madri. No ano seguinte é publicada sua última obra, o romance Os trabalhos de Persiles e Sigismunda.

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