Kilaim Mastrangello vive o luto pela perda abrupta de seu amor e ainda está perplexo com as decisões que partiram da Organização Secreta. Aqueles que eram seus amigos condenaram Camille Mastrangello à morte, em função de um erro que, agora, o tortura. O fato de Kilaim ter amado a própria mãe e a desejado ardentemente não era passível de reprovação, pelo contrário. Gerado para ser um vaso de poder, o filho de Lucipher aprendeu a ser livre e usufruir do melhor que a terra tem a lhe oferecer. O preço? Esquecer-se das regras arcaicas impostas pela sociedade e pela Igreja, entregando-se de corpo e alma ao ocultismo e à magia negra. Decisão que jamais poderia ser revogada. Em meio à dor e à solidão, uma pequena flor surge no caminho de Kilaim... Uma flor que guardou, intocada, uma parte de Camille. Trazida pelo vento dos acontecimentos, plantada na terra sofrida, regada com singeleza, agora floresce amor e perfuma aroma de vida. (Vida? Como poderia haver vida onde antes só existia morte?) Nem conversas, nem discussões, nem castigos ou ameaças; nada poderá impedir Kilaim de realizar o inevitável. Há apenas uma única saída – uma saída arriscada. Resta saber se o jovem, diante disso, conseguirá abraçar o verdadeiro amor ou sucumbirá perante a indestrutível realidade de sua essência.