Hoje os comestíveis anunciam “vitaminas”, “baixo teor de gordura” ou “enriquecimento” com ômega-3 ferro, magnésio, soja ou uma série de substâncias pretensamente saudáveis, que variam conforme campanhas de marketing fundamentadas em diretrizes econômicas e/ou governamentais. Em defesa da comida ressalta que esse deve ser o primeiro sinal de alerta. Afinal, quatro das dez principais causas de morte são doenças crônicas ligadas à alimentação: distúrbios coronarianos, diabetes, AVC e câncer.
Se nos falta comida de verdade – aquela que nossas avós reconheceriam como comida e que dispensava rótulos com as porcentagens de adição de substâncias benéficas, nutrientes, teor calórico ou índices de gorduras –, Michael Pollan mostra o que de fato aconteceu e desvirtuou a cadeia alimentar. Por isso ele indica o que fazer propondo hábitos simples e libertadores: Coma comida. Não muita. Principalmente vegetais.
Saúde e alimentos não-industrializados andam juntos. E apesar das verdadeiras ameaças ao bem-estar disponíveis nas prateleiras dos supermercados, podemos escapar das doenças crônicas resultantes dessa dieta realocando nossos hábitos e nosso apetite. Em defesa da comida aponta as escolhas que podem transformar nossa compreensão do que significa ser saudável, e levar ainda mais prazer às refeições.
“Pollan produziu outro grande livro. Não é apenas uma reflexão. Procura responder questões, e não levantá-las.” Salon.com
“Neste livro memorável, Pollan constrói um argumento convincente não só contra o filé, mas contra toda a dieta ocidental.” The Washington Post
“Um livro inestimável e intenso.” The New York Times
Escritor, professor de jornalismo da Universidade da Califórnia em Berkeley, Michael Pollan também é colaborador de longa data da revista dominical do jornal The New York Times. É autor de The Botany of Desire: A Plant's-Eye View of the World, A Place of My Own e Second Nature. Mora em São Francisco, Estados Unidos.