Nesta crítica explícita aos racionalistas e escolásticos ortodoxos, Erasmo de Rotterdam – teólogo e humanista – enaltece a natureza humana em detrimento do homem como escravo da razão.
Erasmo administra com ironia a interface entre os opostos Loucura e Sabedoria, e constrói um discurso satírico em que a Loucura ganha voz e desconstrói o papel atribuído à Sabedoria como base da razão.
Uma pequena obra de alcance insondável, capaz de abalar as estruturas da Igreja e os detentores do poder desde a sociedade em que veio à luz.