Flush: Uma biografia

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Na primavera de 1935, Virginia Woolf terminara de escrever As ondas, talvez o mais experimental de seus livros. Estava exausta. Para espairecer, lia os dois volumes da correspondência de Elizabeth Barrett Browning, a importante poeta da era vitoriana, mais conhecida no Brasil pelo livro Sonetos da portuguesa (trad. Leonardo Fróes, Rocco). Foi instigada por essa leitura que Virginia resolveu escrever Flush: uma biografia. O relato de Virginia inicia na época em que Elizabeth conheceu o poeta Robert Browning, com quem, pouco tempo depois, ela se casaria às escondidas, "fugindo" com ele para a Itália. Foi um pouco antes disso que ela recebeu de presente, da também poeta Mary Russell Mitford, um filhote de cocker spaniel chamado Flush, que teria um importante papel em sua vida. Para surpresa da própria Virginia, o livro foi um sucesso de público. Em compensação, foi praticamente ignorado pela crítica. Ou, pior, quando mereceu alguma atenção, foi apenas para ser classificado como uma peça que representava o fim da carreira literária de uma grande escritora. O livro continuou relegado ao porão das curiosidades literárias pelas décadas seguintes até ser redimido, no final dos anos 1990, pelo florescente campo acadêmico dos "Estudos animais". Mas não sem algum reparo: embora alguns lhe atribuam o mérito de certo pioneirismo ao assumir uma visão menos antropocêntrica do mundo, outros criticam-no por perpetuar a tendência antropomorfizante que caracterizaria a literatura em geral. De qualquer maneira, a renovada importância dada ao livro no contexto da chamada "virada animal" significou uma espécie de vingança da divertida paródia biográfica de Virginia. Diversão ou objeto digno de estudo, pouco importa: o livro é bom de ler. E, graças às ilustrações da jovem artista britânica Katyuli Lloyd, é também bom de ver.

Mayelana nomlobi

Virginia Woolf Quem foi Virginia Woolf? É o que ela mesma se pergunta, quase no fim da vida: "Quem era eu então? Adeline Virginia Stephen, a segunda filha de Leslie e Julia Prinsep Stephen, nascida em 25 de janeiro de 1882, [...] no meio de uma enorme rede de relações, não de pais ricos, mas de pais bem situados na vida, nascida num mundo educado, extremamente afeito a se comunicar, a escrever cartas, a fazer visitas, a se expressar bem – o mundo do final do século dezenove" (Woolf, 1985, p. 65). Virginia nasceu no no 22 da rua Hyde Park Gate, no bairro londrino de Kensington. O pai, Leslie Stephen (1832-1904), era um conhecido escritor, tendo dedicado sua vida sobretudo a estudos biográficos. Viúvo, casara-se, em 1878, em segundas núpcias, com Julia Duckworth (1846-1895), também viúva, trazendo, ambos, filhos do primeiro para o segundo matrimônio (Leslie, uma filha; Julia, uma filha e dois filhos). Do novo casamento, resultarão mais quatro filhos: antes de Virginia, Vanessa (1879) e Thoby (1880) e, depois, Adrian (1883). Do período inicial de sua vida, Virginia terá muitas e belas recordações dos verões passados numa casa de praia (Talland House) na Cornualha, na ponta sudoeste da Inglaterra, arrendada pelo pai um ano antes de ela nascer, e que servirá de cenário para o romance To the Lighthouse [Ao farol] (1927). Virginia começa a escrever muito cedo. Com nove anos, redige, periodicamente, para uso da família, um jornalzinho a que dá o título de Hyde Park Gate News. Irá se dedicar a essa atividade, contínua e intensamente, pelo resto da vida. Além de nove romances, escreveu diversos contos e uma quantidade imensa de resenhas e ensaios críticos, espalhados por diversas publicações periódicas.

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