Publicado pela primeira vez em 2009, o livro reaparece em sua terceira edição com dois novos capítulos, além de uma revisão do texto na qual se atualizou e aprofundou o conteúdo. Desta vez, além da tecnologia de resolução de conflitos baseada nas teorias psicológicas da justiça, que apareceu na segunda edição, a autora também acrescenta cinco princípios para a construção de uma psicologia jurídica interventiva, na qual psicólogos e operadores do Direito trabalham lado a lado.
Portanto, esta obra é dedicada a psicólogos e operadores do Direito que procuram ideias para inovar suas práticas cotidianas.
“A obra Psicologia Jurídica da Dra. Lila Spadoni apresenta a visão interdisciplinar imprescindível para a maturidade profissional em prol das atuais vertentes que o Direito está desenvolvendo, em busca da pacificação social multidisciplinar, chamando não só conhecimentos da ciência da Psicologia, mas também da Sociologia. A professora Lila, com sua experiência acadêmica, consegue nos capítulos do seu livro apresentar ao leitor de forma dinâmica a importância da pacificação social construída em teorias da psicologia jurídica relativas a uma visão única do direito processual atual e da prática da psicologia com foco no social. Imperdível!”
Prof. Dra. Débora Martins (Advogada)
“Neste livro, Lila Spadoni faz uma sofisticada análise articuladora entre a ciência psicológica, direito e justiça. O enfoque abrangente e esclarecedor adotado preenche uma lacuna e avança nas discussões teóricas e empíricas, proporcionando insights na interconexão entre a psique e a justiça.”
Prof. Dra. Elza Techio (Psicóloga)
“Uma leitura agradável. Lila Spadoni escreve em um estilo fácil de compreensão, com exemplos práticos de aplicação da Psicologia Jurídica no Direito. O conteúdo é inédito e original, contribuindo para um avanço na atuação profissional tanto de psicólogos como de advogados.”
Dra. Rita de Cássia Godoy (Advogada e Mediadora)
Sumário
Apresentação
Prefácio
Introdução
CAPÍTULO I – Cinco princípios para uma psicologia jurídica interventiva
1.1- Trabalho interdisciplinar entre a psicologia e o direito
1.2- Intervenção no conflito
1.3- Compromisso com o sofrimento emocional do cliente
1.4- Consideração com pelos aspectos sociais do conflito
1.5- Abordagem sistêmica de cada caso
CAPÍTULO II – O Nascimento das Teorias Psicológicas sobre a Justiça
2.1- A privação relativa
2.2- Dinheiro traz felicidade?
2.3- Aplicações do conteúdo na resolução de conflitos
CAPÍTULO III – Justiça Distributiva
3.1- A primeira onda: a justiça distributiva
3.2- A teoria da equidade
3.3- Críticas e problemas da teoria da equidade
3.4- Os princípios da justiça distributiva
3.5- As concepções da justiça distributiva
3.6- Restabelecendo a proporcionalidade sem perceber
3.7- Aplicações do conteúdo na resolução de conflitos
CAPÍTULO IV – Justiça dos Procedimentos
4.1- A segunda onda: A Justiça dos Procedimentos
4.2- Os fatores primários de um procedimento justo
4.3- Participação
4.4- Neutralidade
4.5- Credibilidade das autoridades
4.6- Tratamento com respeito e dignidade
4.7- Expectativa
4.8- A virada da década de 1990
4.9- Justiça dos procedimentos e os brasileiros
4.10- Aplicações do conteúdo na resolução de conflitos
CAPÍTULO V – Justiça Retributiva
5.1- A terceira onda: A justiça retributiva
5.2- O papel educativo das instituições e dos governos
5.3- A vingança
5.4- Aplicação do conteúdo na resolução de conflitos
CAPÍTULO VI – Justiça restaurativa
6.1- A justiça restaurativa como um novo paradigma do Direito Penal
6.2- Os valores humanos e as transformações das gerações
6.3- Os círculos de paz
6.4- Aplicação para a resolução de conflitos
CAPÍTULO VII – A anatomia da injustiça
7.1- Princípios de injustiça
7.2- Sentimento de injustiça
7.3- A aprendizagem social das emoções
7.4- A partilha social das emoções
7.5- Aplicações do conteúdo na resolução de conflitos
CAPÍTULO VIII – A teoria da crença no mundo justo e os aspectos universais e culturais das concepções de justiça
8.1- A teoria da Crença num mundo justo
8.2- Consequências Sociais e Políticas da Crença num Mundo Justo
8.3- Os Correlatos da Crença no Mundo Justo
8.4- Psicologia transcultural e justiça
8.5- Os quatro níveis de análise
8.6- As críticas de Tajfel
8.7- Aplicação do conteúdo na resolução de conflitos
CAPÍTULO XIX – Por que muitas leis nunca são colocadas em prática? Representações socias, implicação pessoal e práticas
9.1- As Representações Sociais
9.2- As leis e as representações sociais
9.3- As leis e a implicação pessoal
9.4- Núcleo central e periferia das representações sociais
9.5- A teoria da Dissonância Cognitiva
CAPÍTULO X – Arquitetura do pensamento social, os fundamentos e as aplicações da justiça
10.1- Atitudes e opiniões
10.2- As crenças
10.3- Os valores e as normas
10.4- A hierarquia na justiça social
10.5- Valores e normas
10.6- As tematas
10.7- Arquitetura do pensamento social
10.8- Os fundamentos e aplicações da justiça
CAPÍTULO XI – As tematas justiça e injustiça, igualdade e desigualdade
11.1- A justiça e a igualdade
CAPÍTULO XII – Tecnologia de resolução de conflitos baseada nas teorias psicológicas da justiça (RCPSIJUS)
Considerações finais
Bibliografia
Palavras-Chave: LTr, LTR, Editora, Jurídica, Trabalhista, Direito do Trabalho, Direito Trabalhista, Reforma Trabalhista, Direito, Processo do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, Legislação, Doutrina, Jurisprudência, Leis, Lei, Trabalho, CLT, Consolidação das Leis do Trabalho, Livro, Jurídico, ABDT, Academia Brasileira de Direito do Trabalho, Revista, LTRED
Lila Spadoni é Doutora em Psicologia pela Université Paris 5 (França), além de Mestre e Bacharel em Psicologia pela Universidade Católica de Goiás, onde atua como professora da graduação e dos programas de pós-graduação strictu sensu em Psicologia e em Educação. Além disso, coordena atualmente o curso de Psicologia da PUC-GO, como também um curso de pós-graduação latu sensu em Psicologia Jurídica. Seu trabalho de pesquisa tem como objeto os valores, as crenças e as representações sociais, por isso se dedica a temas jurídicos dos quais os mais importantes deles são as concepções de justiça do senso comum.