E a figura que eu pus os olhos também era loira, os cabelos desfiados chegavam perto da omoplata sobre a cabeça repousava seus óculos de sol. O rosto genuíno esboçava surpresa, os olhos estavam bem maiores do que o normal…
Sem conseguir evitar eu olhei para o seu corpo, devido ao clima propício ela revelava sua pele numa camiseta rosa amarrada na frente e um jeans desfiados.
As curvas destacadas chamavam a atenção para si… E ali demostrando um pequeno vestígio de timidez estava Anna Stepanov.
— Você é Alexander Dushkin, não é?
Será que eu havia mudado tanto assim?
— Alex. — Sorri encabulado com a sensação de djavú que eu estava sentindo, Anna sabia muito bem que eu gostava que me chamasse apenas de Alex.
Ela sorriu provocativa.
Também se mostrou direta em saber sobre mim, como eu estava por onde eu andava.
Mas eu não estava ali para conversas…
Assim que encheu o tanque eu devolvi a bomba para o suporte e recebi a grana.
Anna insistiu a pedir o meu número, como eu não estava disposto a falar com a minha mãe e até o momento nem com a própria Anna, contei-lhe a verdade que já não tinha celular. Ainda insistente pediu o meu endereço, escrevi de uma vez e lhe entreguei.
Uma garota como ela jamais iria de fato na minha casa, então jamais esperaria por uma visita sua, sempre gentil estava sendo cordial comigo.
Ela ficou satisfeita o que pareceu irritar o resto dos ocupantes do carro.
Ao me afastar ainda deu tempo de ouvir uma voz masculina perguntar.
— Por que você quis tanto o endereço daquele cara?
Não ouvir a sua resposta.
Jovem srta. De 28 anos que encontrou no mundo da escrita criativa um lugar para dá voz através da escrita em seus personagens.