┬а"Ora bem, faz hoje um ano que voltei definitivamente da Europa. O que me lembrou esta data foi, estando a beber caf├й, o preg├гo de um vendedor de vassouras e espanadores: "Vai vassouras! vai espanadores!" Costumo ouvi-lo outras manh├гs, mas desta vez trouxe-me ├а mem├│ria o dia do desembarque, quando cheguei aposentado ├а minha terra, ao meu Catete, ├а minha l├нngua. Era o mesmo que ouvi h├б um ano, em 1887, e talvez fosse a mesma boca.
Durante os meus trinta e tantos anos de diplomacia algumas vezes vim ao Brasil, com licen├зa. O mais do tempo vivi fora, em v├бrias partes, e n├гo foi pouco. Cuidei que n├гo acabaria de me habituar novamente a esta outra vida de c├б. Pois acabei. Certamente ainda me lembram coisas e pessoas de longe, divers├╡es, paisagens, costumes, mas n├гo morro de saudades por nada. Aqui estou, aqui vivo, aqui morrerei."
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