Estamos em 2020. Vivem-se tempos difÃceis em todo o mundo. A instabilidade polÃtica Ê grande e ressente-se principalmente na religiÃŖo. Os fiÊis afastam-se dos seus credos, fartos da prepotÃĒncia, do fanatismo e das guerras provocadas pelas disputas religiosas. O pontificado de JoÃŖo XXIV Ê marcado pelo culminar do retrocesso ideolÃŗgico que o seu antecessor iniciara, em total discordÃĸncia com os desÃgnios do ConcÃlio Vaticano II. As fracturas dentro da Santa SÊ sÃŖo quase irreversÃveis. PaÃses como as Filipinas, um dos maiores paÃses catÃŗlicos no mundo, cortam relaçÃĩes com o Vaticano. Com um discurso inverso, progressista e ecumÊnico Pedro Carmo começa a tornar-se incÃŗmodo para muitos membros mais conservadores da Igreja. Filho de humildes agricultores beirÃŖos, aos 50 anos foi nomeado o novo patriarca de Lisboa. Meses depois recebe um barrete cardinalÃcio das mÃŖos de JoÃŖo XXIV tornando-se no mais jovem prÃncipe da Igreja da histÃŗria de Portugal. Quando a cÃēpula da BasÃlica de SÃŖo Pedro Ê atingida por uma bomba atÃŗmica, todos recordam a profecia de S. Malaquias que falava da destruiçÃŖo de Roma e do Vaticano. As cinzas de JoÃŖo XXIV serÃŖo a nova pedra basilar sobre a qual o novo papa pretende reerguer a Igreja. SerÃĄ Pedro Carmo Petrus Romanus, o presumÃvel Ãēltimo papa? Estaremos perto do fim dos tempos?