As ferramentas são labirintos de peças, pontilhados, palavras cruzadas, desenhos e poemas.
Meu nome é Sheridan Ribeiro, nascido em Belo Horizonte, MG. Comecei estudando xadrez aos 13 anos de idade no extinto CXBH ( Clube de Xadrez de Belo Horizonte).
Durante a juventude adorava estudar xadrez e principalmente a história por trás das partidas, dos campeonatos e entender a personalidade dos jogadores. Com uma biblioteca com mais de três mil títulos enxadrísticos, tive uma formação completa e diversificada no mundo do xadrez.
Aos vinte anos comecei a dar aulas de xadrez em colégios de Belo Horizonte, participando de projetos de empresas, aulas particulares. Com experiências em sala de aula, palestras, torneios de xadrez como jogador, árbitro e técnico. Como treinador acompanhei a carreira de muitos alunos em competições estaduais, nacionais e internacionais.
Desde quando comecei a lecionar, percebi que poucos livros exploravam o lado lúdico do xadrez. Ainda hoje, há um estigma de que o xadrez é um jogo difícil, que apenas a elite pratica. E essa suposição, muitas vezes fazem com que as crianças fiquem receosas de entrar na disciplina. E para mudar esse viés, entendi a importância e a necessidade de criar exercícios dinâmicos e mais divertidos em sala de aula. Assim, ao longo dos anos elaborei várias atividades, utilizando o xadrez como ferramenta para desenvolver habilidades como noção de espaço, antecipação, objetividade, atenção entre outros. Além de ligar diretamente o xadrez com as matérias curriculares, como a geografia, a história, o português, a matemática.
Até então são 20 anos lecionando xadrez.