ApÃŗs anos a serem explorados, os animais da Quinta Manor revoltam-se.
O agricultor que os subjugava Ê expulso com violÃĒncia, triunfa a rebeliÃŖo liderada pelos porcos e instala-se uma nova ordem: âTodos os animais sÃŖo iguais...â
Com os humanos fora da equaçÃŖo, os animais organizam-se. Porcos, cÃŖes, cavalos e galinhas vivem durante um breve perÃodo uma utopia de igualdade. Mas cedo começam as intrigas, a organizaçÃŖo social fratura-se, nasce uma outra hierarquia, e com ela uma adenda ao princÃpio fundador: â...mas alguns animais sÃŖo mais iguais do que outros.â
A frase completa-se, fecha-se o cÃrculo, nasce um dos melhores romances do sÊculo XX.
O Triunfo dos Porcos, publicado ainda durante a Segunda Guerra Mundial, revelou ser a alegoria perfeita (e profÊtica) sobre a ascensÃŖo ao poder de Estaline e a consequente subversÃŖo dos ideais revolucionÃĄrios. Lida hoje, porÊm, Ê muito mais do que isso. à uma fÃĄbula sobre a queda moral dos regimes e a falÃĒncia dos modelos teÃŗricos de governaçÃŖo quando confrontados com a cupidez humana.
O mais popular livro de George Orwell, que foi recusado na altura por vÃĄrios editores ingleses (inclusive pelo poeta T. S. Eliot) viria a tornarâse um raro fenÃŗmeno de popularidade.
Considerado um dos melhores romances de sempre pela revista Time e pela Modern Library, foi (e ainda Ê) uma das obras mais censuradas da histÃŗria recente. Ã, nesta versÃŖo, apresentada com o prefÃĄcio original de Orwell (nunca publicado) e ainda com o prefÃĄcio que o autor fez para uma cÊlebre ediçÃŖo em ucraniano.