O inglês Graham Greene (1904-1991) teve uma formação ortodoxa em colégios no interior da Inglaterra, sempre se arriscando na vida literária—em poemas, artigos e contos. Aos 22 anos, mudou-se para Londres, onde trabalhou para os mais importantes jornais, como Times e The Spectator. A conversão ao catolicismo, aos 24 anos, iria moldar em grande parte sua obra que, desde o início, trata de questões morais em meio a histórias policialescas. Durante a Segunda Guerra Mundial, Greene trabalhou no serviço de inteligência inglês e depois da guerra viajou por vários países—introduzindo em seus romances um forte teor político. Recebeu inúmeros prêmios e hoje é considerado um dos autores mais importantes do romance moderno inglês. Dele, a Biblioteca Azul publica ainda Os farsantes, O americano tranquilo, Um lobo solitário e Nosso homem em Havana, entre outros.