Vivemos numa era de demandas impossíveis, escolhas infinitas, distrações implacáveis e crises globais. E a maioria dos conselhos sobre produtividade, assim como outras mensagens modernas sobre o tempo, só piora as coisas. A busca por uma ilusória negação de limites nos deixa mais ocupados, distraídos e isolados uns dos outros — ao mesmo tempo em que adiamos as partes verdadeiramente importantes da vida para algum lugar no futuro, que parece nunca chegar.
Quatro mil semanas é uma reflexão inspiradora e realista sobre o caminho alternativo de abraçar seus limites: voltar à realidade, desafiando as pressões culturais para tentar o impossível e, em vez disso, começar com o que é possível. É sobre fazer o que é realmente significativo em nosso trabalho e em nossas vidas, no entendimento claro de que não haverá tempo para tudo, e que nunca eliminaremos as incertezas.
Burkeman discute por que o desafio central da gestão do tempo não é se tornar mais eficiente, mas decidir o que negligenciar; por que, em um mundo acelerado, a paciência — deixar as coisas levarem o tempo que levam — é um superpoder; e por que, em condições de escolhas ilimitadas, preferimos fechar as portas a manter as opções em aberto. Ele reflete também sobre como resistir à sedutora atração das indústrias que prometem facilitar nossa vida, quando, na verdade, a pioram; como redescobrir os benefícios de rituais comunitários; por que é tão difícil "estar aqui e agora", entre outros.
É um livro que nos faz enxergar a importância de reconsiderar nossa relação com o tempo e construir vidas que façam justiça à ultrajante brevidade — e às maravilhosas possibilidades — de nossas 4 mil semanas.
"Um livro admiravelmente honesto. Uma avaliação crucial sobre as absurdas suposições de nossa cultura em relação ao trabalho, à produtividade e à vida significativa." — Mark Manson, autor de A sutil arte de ligar o f*da-se
"Um livro divertido, perspicaz e profundo, com o qual vale a pena gastar seu tempo extremamente limitado." — The Wall Street Journal
OLIVER BURKEMAN é colunista premiado no jornal The Guardian, no qual escreveu por longo tempo uma coluna semanal sobre produtividade, mortalidade e o poder dos limites. Seus textos já foram publicados nos veículos The New York Times, The Wall Street Journal, Psychologies e New Philosopher. É autor dos livros Manual antiautoajuda e Help! How to Become Slightly Happier and Get a Bit More Done.