O ruÃdo do helicÃģptero abafava todos os outros sons ao redor de Caleb, inclusive os seus pensamentos. O alÃvio era bem-vindo. Uma rede complexa de planejamento tÃĄtico preenchera cada recanto da sua mente pelas Últimas 24 horas, mas jÃĄ nÃĢo era sem tempo. Chega de fazer planos. Era outra operaçÃĢo de rotina; entrar, pegar os caras maus e sair. Ele sabia cada movimento que estava para fazer, e cada passo que os sete homens sentados ao seu lado dariam. Ele tinha certeza; era o seu trabalho. Ele era responsÃĄvel pela segurança e bem estar de cada homem no pelotÃĢo e, ao mesmo tempo, pelo sucesso da missÃĢo atual.
âCinco minutos, Tenente,â o homem sentado no banco do piloto avisou gritando, interrompendo o chiado monÃģtono.
Todos os homens ao redor dele endireitaram a coluna e seus mÚsculos ficaram tensos. NÃĢo era medo que os deixava alerta, era antecipaçÃĢo; a mesma antecipaçÃĢo que fluÃa pelas veias dele. Em quatro minutos e trinta e um segundos, estariam no chÃĢo. Em quinze minutos e nove segundos, estariam em posiçÃĢo, a dois quilÃīmetros e meio da zona de pouso. Dentro de trinta minutos, a sua missÃĢo estaria completa: suspeitos capturados, inteligÊncia reunida e prÃĐdio seguro. Os dois mil quilos de cocaÃna alojados no prÃĐdio nÃĢo eram problema seu, sÃģ os homens que a vendiam e a sua lista de compradores. âSÃģ pegue aqueles desgraçados, Caleb,â disse o Observador. âNÃģs limpamos a bagunça depois.â Em outras palavras, outro time seria destacado para dar um jeito nas drogas depois que a ÃĄrea estivesse segura...