Além de sua teoria central, Bergson reflete sobre 1) a conexão entre sonhos e percepção; 2) o conceito de sono como um estado de desinteresse; 3) a ideia de diferentes graus de tensão do "self"; e 4) a relação entre cérebro e mente e como ela molda nossas experiências oníricas.
No contexto do fervor renovado pelo estudo dos sonhos no início do século XX, impulsionado em parte pelos trabalhos de Freud e outros, o ensaio de Bergson representa uma abordagem equilibrada e iluminada, distante das extravagâncias e polêmicas de algumas teorias contemporâneas. Uma obra indispensável para estudiosos, psicólogos e todos aqueles interessados em entender a complexa tapeçaria de nossa psique.