Este trabalho ilustra como o conceito junguiano de psique pode contribuir para que as produções expressivas realizadas no setting arteterapêutico sejam percebidas como narrativas da alma. Ressalta alguns dos aspectos teóricos da psicologia analítica que definem imagem como essência da psique, destacando a criatividade e a imaginação como elementos inerentes à natureza humana, e relacionando-os com o potencial simbólico da experiência imaginativa e criativa para o processo de construção de narrativas pessoais no setting arteterapêutico.