Com os livros-entrevistas O Sal da Terra e Deus e o Mundo, não foi apenas o interesse do mundo católico que Peter Seewald despertou. Nunca se tinha ouvido o cardeal Ratzinger, o principal guardião da fé da Igreja Católica, num diálogo tão franco e tão aberto. No terceiro livro desta série – a presente obra, Luz do Mundo – já não é um cardeal quem fala, mas sim o Papa. A franqueza permanece. Bento XVI não se esquiva a nenhuma pergunta, neste diálogo com o Papa que é único na história da Igreja. Com efeito, é a primeira vez que um Pontífice assume, neste género de diálogo, as suas posições. Como se vê Bento XVI a si próprio e ao seu pontificado? O que pretende alcançar? O que diz a propósito do escândalo dos abusos na Igreja? E a propósito do caso Williamson? Como avalia as exigências de reformas na Igreja? E a situação do ecumenismo? E as relações com os judeus e os muçulmanos? Qual é a opinião do chefe supremo de 1200 milhões de católicos sobre a transformação da sociedade ocidental, quando há cada vez mais pessoas indiferentes à fé? Qual é a proposta da Cristandade nos tempos modernos? Será que as crises contemporâneas também contêm em si oportunidades por descobrir para a Igreja, o mundo e cada indivíduo?