Sem poesia, a vida seria a morte.
Imersa no cotidiano que escolheu, marcado por morte e sofrimento, a médica paliativista Ana Claudia Quintana Arantes fez da poesia a sua estratégia para não sucumbir.
Seus versos percorrem correntezas profundas antes de chegar ao papel que os acolhe. Já confortaram pacientes e embalaram amores. Comoveram céticos e até ilustraram pesquisas.
Neste livro, a poesia se entremeia a uma prosa que, de certa maneira, também é poesia. Em textos curtos nos quais resgata memórias, sonhos e lembranças, Ana Claudia prepara o espírito dos leitores para os versos que virão, numa conversa sobre a vida que transborda em todos os cantos.
Os apreciadores de A morte é um dia que vale a pena viver e dos outros livros da autora encontrarão aqui a origem de sua força – a nascente onde brota a inspiração para exercer seu trabalho com compaixão e humanidade.
Ana Claudia Quintana Arantes é médica formada pela USP, com residência em Geriatria e Gerontologia no Hospital das Clínicas da FMUSP. Fez pós-graduação em Psicologia – Intervenções em Luto pelo 4 Estações Instituto de Psicologia e especialização em Cuidados Paliativos pelo Instituto Pallium e pela Universidade de Oxford. É sócia-fundadora da Associação Casa do Cuidar, onde coordena os cursos de formação avançada multiprofissional – Prática e Ensino em Cuidados Paliativos.Em 2012, publicou seu primeiro livro de poesia, Linhas pares, utilizado como base de pesquisa sobre o impacto da poesia na esperança de pessoas gravemente enfermas. Seu segundo livro, A morte é um dia que vale a pena viver, permanece entre os mais vendidos e recomendados desde a primeira edição, em 2016. Também escreveu Histórias lindas de morrer (2020) e Pra vida toda valer a pena viver (2021).