Qual foi o país vencedor da Segunda Guerra Mundial? Quem descobriu o Brasil? O que foi o feudalismo? Com certeza, você sabe – ou pelo menos tem uma vaga idéia – das respostas corretas dessas perguntas, que se referem a conhecimentos gerais mundiais ou específicos do nosso País. Mas você já parou para pensar por que temos tanto interesse por acontecimentos e pessoas que pertenceram a épocas anteriores? Uma das possíveis respostas a essa pergunta é o fato de que é inerente à natureza humana a busca pela identificação com seus ancestrais, com a época em que viveram e com os acontecimentos que ocorreram com eles. Isso porque muitos fatos do passado explicam nossas atitudes do presente. Provas dessa afirmação são abundantes e estão mais próximas da nossa realidade do que imaginamos. Por exemplo, por que na região Sul do Brasil encontramos mais habitantes com olhos e cabelos claros? Um dos fatores é a vinda de imigrantes provindos de Alemanha, Itália, Polônia e Portugal para essa localidade desde o final do século XIX. Mas como ensinar aos alunos todas essas informações sem que a aula fique pedante e, até mesmo, desinteressante? Um dos caminhos é inserir nas dinâmicas escolares mais atividades práticas, visitas a exposições e experiências, muitas experiências. Existem até instituições de ensino que procuram apresentar os temas que estão sendo ensinados através de jogos para, depois, explicar a teoria. Essa é apenas uma das formas de planejar a educação que, com certeza, instiga e desperta muito mais a curiosidade. É por essa nova “tendência” de ensino que podemos encontrar, hoje, no Brasil e no mundo, inúmeras exposições com curadorias impecáveis sobre os mais diversos assuntos: mostras de artes, peças de teatro pedagógicas que explicam, por exemplo, conceitos da física e da química, e exposições que abordam locais ou seres específicos de um determinado período da história. Uma dessas mostras brilhantes é a “Dinos na Oca e Outros Animais Pré-Históricos”, que está aberta à visitação até o fim do mês de abril no Ibirapuera, em São Paulo. Lá, crianças e adultos podem conferir, com seus próprios olhos, o que comiam, com o que se pareciam e como se locomoviam os dinossauros, animais que habitaram a Terra há milhões de anos e despertam, até hoje, a curiosidade de todos. Para que você, professor, fique “antenado” com tudo o que essa exibição oferece, apresentamos uma interessante entrevista com o curador Luiz Eduardo Anelli. Vá até a página 27 e confira. Com certeza, você sentirá vontade de visitar e conhecer muitas e muitas outras exposições. Afinal, o que é aprendido na prática, a gente nunca esquece.