A coragem de estar aberto a qualquer situação – e trabalhar com isso – leva à descoberta de uma forma de inteligência chamada de “flexibilidade do coração”. E essa flexibilidade pode ser entendida como a ioga. No entanto, grande parte de nós fixa idéias sobre o que se pode e o que não se pode fazer nas aulas e exercícios. Ou seja, surge a tendência de colocar o ser humano em duas categorias: careta ou liberal. E isso não é o que se busca. O ideal é centrar-se na flexibilidade da vida.
A prática da ioga mostra que a verdadeira flexibilidade não está limitada ao controle do corpo ou à mente adaptável. Isso porque, de fato, o mundo da ioga está baseado na união entre ideias e posições flexíveis. Afinal, essa junção leva ao equilíbrio. É possível, então, estabelecer algumas regrinhas, usando apoios como suporte e ordenando os movimentos em sequências que preparam o corpo para abertura. Mas só uma mente flexível nos permite adaptar, modificar e explorar nossa situação de maneira inteligente e com o coração.