Acredito que, na vida, sempre há um momento em que paramos para pensar no que realizamos, no que fazemos para nós e para o próximo, e como pretendemos agir para transformar o mundo – o nosso e o dos outros – em um ambiente mais igual, justo e sincero. Na maioria das vezes, essas ocasiões são permeadas por questionamentos, frustrações e celebrações das conquistas. E sabe de uma coisa? Quando, tempos depois, conseguimos entender melhor a situação, verificamos que essa profusão de sentimentos é boa e mostra a complexidade do ser humano. E o fato de sermos, até certo ponto, críticos conosco, dá uma guinada nos pensamentos e nos feitos. Um dos grandes sustos que levamos ocorre quando estamos em vias de escolher a profissão. O ato de ingressar na universidade gera dúvidas, como: “O que vou fazer para a vida toda?”; “Que campos de trabalho são mais vastos e têm a melhor remuneração?”. Ao adquirir certa maturidade, observamos que essas perguntas têm, sim, sua razão de ser, mas que não são, nem de longe, as mais importantes. Isso porque precisamos confiar mais na capacidade de revelar e de colocar à disposição da humanidade nossos dons naturais, e fazer uso deles para ser felizes em todos os sentidos, seja no âmbito profissional ou no pessoal. Ao selecionar jornalismo – como eu – ou o campo da educação – como você, leitor – como parte integrante das nossas vidas, escolhemos lidar com a formação e a informação dos indivíduos. Muito mais do que um ideal, essas profissões exigem primor e comprometimento, já que, de certa forma, ao “interferir” no pensamento e na utilização do conhecimento dos outros, os marcamos para sempre. E proporcionar, a cada dia, e até com as ações mais simples, motivação e mudança de postura é o que nos move. Nesse ideal, faço minhas as palavras do filósofo Ernest Holmes:“As grandes coisas são feitas por pessoas que têm grandes idéias e saem pelo mundo para fazer os seus sonhos se tornarem realidade”.